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Novo tratamento aumenta taxa de sobrevivência no Linfoma de Hodgkin para 92%

 

Um recente ensaio clínico revelou que uma nova abordagem terapêutica eleva a taxa de sobrevivência de pacientes com Linfoma de Hodgkin para 92%, superando os resultados dos tratamentos tradicionais. Esta descoberta representa um avanço significativo no combate a este tipo de cancro do sangue.

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VERDADEIRO

O Linfoma de Hodgkin é um cancro raro do sistema linfático, com cerca de 300 novos casos diagnosticados anualmente em Portugal. Tradicionalmente, o tratamento combina quimioterapia e radioterapia, alcançando uma taxa de cura de aproximadamente 80%. Contudo, estes métodos podem acarretar efeitos secundários graves, como aumento do risco de cancro da mama, infertilidade e doenças cardíacas ou pulmonares.

 

Recentemente, um estudo publicado no The New England Journal of Medicine avaliou a eficácia de uma nova combinação terapêutica que inclui o medicamento imunoterápico nivolumabe associado a três quimioterapias: doxorrubicina, vinblastina e dacarbazina. O ensaio envolveu cerca de 1000 pacientes com Linfoma de Hodgkin em estágio avançado, com idades a partir dos 12 anos, que não haviam recebido tratamento prévio. Os resultados mostraram que, após dois anos, 92% dos pacientes tratados com esta nova abordagem não apresentaram progressão da doença, em comparação com 83% daqueles que receberam o tratamento padrão com brentuximabe vedotina combinado com as mesmas quimioterapias.

 

CNN Brasil

Além disso, a nova terapia demonstrou uma redução significativa nos efeitos secundários a curto e longo prazo, diminuindo a necessidade de radioterapia e, consequentemente, o risco de complicações como infertilidade e desenvolvimento de novos cancros.

 

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O Dr. Jonathan Friedberg, diretor do Wilmot Cancer Institute na Universidade de Rochester e autor principal do estudo, destacou que "o objetivo deste estudo era melhorar a taxa de cura, ao mesmo tempo em que minimizava os efeitos colaterais e as toxicidades de longo prazo".

 

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Avaliação de Veracidade: As evidências disponíveis confirmam que a nova combinação terapêutica com nivolumabe aumenta a taxa de sobrevivência para 92% em pacientes com linfoma de Hodgkin, representando um avanço promissor no tratamento desta doença.

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